E somente se eu me conhecesse, tal como me conheci um dia... Afinal, um dia tive a certeza de que me conhecia; tão bem, aliás, que chegava a ser estupidez minha. Onde já se viu? É um quebra-quebra dentro de si. Em Si maior, ainda por cima: Lá, com Dó... De Ré no Sol...
Pois bem, mas, como dizia, se eu me conhecesse bem...
Digo conhecesse pois, por mais que eu me conheça, ainda não tive o desprazer de não me surpreender comigo em doses aleatórias. Vez fazendo tolices, vez dizendo coisas provindas de conselhos pré-disseminados para um tolo qualquer... Sim, tolo! De me ouvir, sabe? Que sábio cita conselhos assim, fora de contexto, fora de controle? Já era, meu bem. Já deu. Mas, enfim, não sou sábio, nem poderia. Me surpreendo em doses aleatórias como quando me pego comendo pipoca, assistindo seja aquele filminho cult, ou água-com-açúcar. Meio craque-craque, porque é bom mastigar quando você tem seu foco distante. Acho até que é meio assim, rural, ruminar aquele gosto que nada parece, que me poupa até de pensar, ali passivo frente à caixa de sonhos.
Mas como ia dizendo, se eu me conhecesse...
Páginas
domingo, 15 de abril de 2012
Se,
domingo, 30 de outubro de 2011
The Dark Lights of Life
Contrasts are bright like serenity and dark like sorrow;
The bright smile of a groom, the dark eyes of a bride;
Bright like the emptiness of a well-lit room, dark like a mother's peaceful womb;
Dark like some loves and bright like some losses;
Or perhaps bright like a love in the dark, dark like a loss in daylight;
Dark like hours of anguish, bright like hours of anxiety;
Bright like a warm afternoon of sunlight in your cheeks;
Dark like cold nights of waiting and worries;
Bright like naivety and dark like the seriousness;
Dark speeches of leaders, bright whispers of teachers;
Bright in the colors of nature, dark in the colors of art;
The black, the white, red blood, navy-blue;
Tears of enjoyment, claps of fear;
A poem, my dear.
Rodrigo Aleixo.