Fazer azar como quem faz sorte
É forte, a morte, se assim nos dói
Bem assim, de vento
Vazio ou cheio
É cantar teus devaneios, é sofrer de amor
No mais, sem tirar nem pôr
É esperar que se vá, o sol
Distante, apagando a luz
E não me alcança, a espuma do mar
Que repuxa da areia uns sonhos acabados
Fazer sorte como quem faz azar
É morta, a força, se assim não dói
Bem assim, de rocha
Cheia ou vazia
É cantar tuas alegrias, é amar seja quem for
No mais, é dar tudo de si
É esperar que ela venha, a lua
Redondo abajur que reluz
E me alcança, enfim, a maré alta
Que também leva pra areia uns sonhos novos
Rodrigo Aleixo
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