escrevo-te em papel de carta,
rimo-te ao meu rítmo cardíaco
e palavreio-te a mil amantes
que, de loucos, choram por ti
me inspiro em memória tua
e ardendo, feito fogo em brim
em calorosas chamas apaixonadas,
rogo por misericórdia
faço de mim instrumento teu
em êxtase, me rendo às fraquezas
e sinto, com as mãos no peito,
as supostas rimas de ti
Rodrigo Aleixo
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