Páginas

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

De Vento e Rocha

Fazer azar como quem faz sorte
É forte, a morte, se assim nos dói
Bem assim, de vento
Vazio ou cheio
É cantar teus devaneios, é sofrer de amor
No mais, sem tirar nem pôr
É esperar que se vá, o sol
Distante, apagando a luz
E não me alcança, a espuma do mar
Que repuxa da areia uns sonhos acabados

Fazer sorte como quem faz azar
É morta, a força, se assim não dói
Bem assim, de rocha
Cheia ou vazia
É cantar tuas alegrias, é amar seja quem for
No mais, é dar tudo de si
É esperar que ela venha, a lua
Redondo abajur que reluz
E me alcança, enfim, a maré alta
Que também leva pra areia uns sonhos novos

Rodrigo Aleixo

Nenhum comentário:

Postar um comentário