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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Qualquer Coisa Serve

Momentos inspiradores ocorrem quando se está fora do que para muitos seria o "comum", o "habitual". Talvez, em busca de respostas para perguntas que não esperam respostas, ou em busca de perguntas para respostas que existam sem que tenham sido questionadas. Talvez em reclusão, à sós, com os outros "eus". Muitas vezes se está motivado, outras desmotivado.
Quer-se expor de alguma forma. Letras, cores, sons, palavras, gestos. De vez em quando qualquer coisa serve. Aliás, qualquer coisa serve, sempre. Você não precisa ser escritor, artista ou poeta para tal. Inspiração nasce. Da dor, do ódio, do amor ou qualquer outra emoção que bata forte no peito ou martele fundo na mente. Brota no sorriso, na lágrima, na alma. Alma seccionada em seções, cada qual com uma sede distinta. Sede. Sede seccionada em sedes. Da água, da sabedoria, do amor. Sacia-las então.
Admiradores secretos de segredos admiráveis. Amantes de livro-música, escritores-musicistas do amor. Sabor. Ardor. Dor. Discordamos de nós em cordas; cegos; acordamos. Conhecedores de nada, nadadores em conhecimento.
Inspiração nasce assim. Divagando. Devagar.

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